Raíssa Lacerda teria ameaçado atentar contra a própria vida no presídio Júlia Maranhão

A vereadora de João Pessoa Raíssa Lacerda (PSB) teria ameaçado atentar contra sua própria vida. A parlamentar foi presa no último dia (19) na operação “Território Livre” sob a acusação de participar de um esquema de coação violenta de eleitores. A informação é do blog do jornalista Maurílio Júnior.

O episódio ocorreu após o Tribunal Regional Eleitoral da Paraíba (TRE-PB) rejeitar, por unanimidade, na tarde dessa segunda-feira (23), um pedido de habeas corpus que buscava sua libertação. A parlamentar está presa no presídio Julia Maranhão.

Operação Território Livre

A operação é batizada de “Território Livre” em referência à liberdade que os eleitores devem ter de ir e vir e também de exercer o seu voto. No dia 10 de setembro, uma primeira etapa da operação já tinha sido realizada. Naquele dia, três mandados de busca e apreensão foram cumpridos.

Raíssa já era alvo da operação, e um dos mandados de busca aconteceu na residência da vereadora. No local, foram apreendidos um aparelho celular e dinheiro em espécie. Ela alegou à época que era vítima de perseguição.

Durante a segunda fase da operação, deflagrada nesta quinta-feira (19), foram cumpridos também sete mandados de busca e apreensão em diferentes bairros da cidade. Policiais federais compareceram ao centro comunitário Ateliê da Vida, localizado no São José, que foi um dos alvos dos mandados. Documentos foram levados do local para auxiliar nas investigações e para servir como provas eventuais.

Raíssa Lacerda foi presa suspeita de integrar um esquema que se utilizava de violência e de outros meios ilegais para tentar obrigar que pessoas de determinados bairros votassem nela. Além de Raíssa, outras três pessoas mulheres foram presas. Um apenado, inetgrante de uma facção , que está preso, foi alvo de novo mandado, e um sexto suspeito com mandado de prisão ainda está sendo procurado.

Sobre a operação, a Procuradoria-Geral da Câmara Municipal de João Pessoa informou, por meio de nota, que “vem acompanhando de perto os desdobramentos da Operação Território Livre” e que “confia no trabalho da Justiça e no devido processo legal”.