Falhas e pressão: vice na Copa do Brasil é marcado por calvário dos goleiros do Fla

O último capítulo da trajetória que levou o Flamengo ao vice-campeonato da Copa do Brasil teve um roteiro que parecia ser escrito especialmente para a redenção de Alex Muralha. Porém, de volta ao time titular, o goleiro não fez brilhar a estrela e passou pela decisão por pênaltis sem fazer a diferença.
Mas antes mesmo da disputa do Mineirão, os goleiros rubro-negros ficaram no centro dos holofotes. Além das falhas que acabaram sendo decisivas, houve expulsão de Muralha (na semifinal) e a lesão de Thiago (após o primeiro jogo da final). Somente na estreia, nas oitavas de final do torneio, jogou o mesmo atleta tanto na partida de ida quanto na volta.

É bem verdade que Muralha não conseguiu deixar sua marca na final. Mas a falha de Thiago no gol marcado pelo Cruzeiro no Maracanã acabou fazendo mais diferença no resultado. Vale lembrar que o goleiro Diego Alves, um dos principais reforços do ano, não estava inscrito na Copa do Brasil. Melhores momentos de Cruzeiro 0 (5) x (3) 0 Flamengo pela final da Copa do Brasil

Final

No intervalo entre a semifinal e a final, Muralha voltou a ser alvo ao falhar na disputa da Primeira Liga, diante do Paraná. Com isso, Thiago foi eleito o titular no primeiro jogo diante do Cruzeiro e teve participação decisiva no gol de Arrascaeta ao dar o rebote.

Pouco depois, uma lesão no punho do jovem goleiro colocou a vaga na partida de volta novamente com Muralha.

Semifinal

Rueda encarou o primeiro mata-mata contra o Botafogo. Recém-chegado, o colombiano apostou no mais experiente Muralha para assumir o gol. O goleiro não foi extremamente acionado, mas, em lance confuso, acabou expulso junto com o zagueiro alvinegro Carli.

Para o jogo da volta, Thiago retornou ao gol. O Flamengo venceu por 1 a 0 e se classificou.

Quartas de final

Quando o Flamengo enfrentou o Santos pela semifinal, Alex Muralha já havia entrado em um período ruim na temporada. Após falhas em sequência no Brasileirão, perdeu a vaga para Thiago ainda sob comando de Zé Ricardo. No jogo de ida, na Ilha do Urubu, o jovem goleiro foi titular. Em uma partida de amplo domínio rubro-negro, foi pouco exigido.

O jogo de volta foi quase um mês depois. Naquele momento, o Flamengo já havia trazido Diego Alves para o restante da temporada. O reforço, entretanto, não chegou a tempo de ser inscrito na Copa do Brasil. E, naquela partida, Zé Ricardo optou por colocar novamente Muralha na posição de titular. O goleiro falhou e sofreu duras críticas na ocasião.

 Oitavas de final

Então titular absoluto e incontestável do Flamengo, Muralha foi titular nos dois jogos das oitavas – a estreia da equipe na competição, contra o Atlético-GO. Somente nesta fase do torneio foi repetido o goleiro no jogo de ida e de volta.

Com time reserva, um 0 a 0 no Maracanã três dias depois da conquista do título carioca invicto. O jogo da volta, no entanto, ocorreu uma semana depois da traumática eliminação da Libertadores. Apesar do susto, o time venceu por 2 a 1

CARIRI EM AÇÃO

Com G1 Esporte/Foto:André Durão

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