A Operação Backbone, deflagrada na manhã de hoje (14), cumpre dez mandados judiciais de busca e apreensão em Brasília.
Segundo a PF, as empresas de tecnologia da informação “repassavam os valores indevidos para a empresa de consultoria por meio de contratos de prestação de serviços, em princípio, inexistentes”.
As investigações indicam que parte dos valores recebidos era “distribuída pela empresa de consultoria para os demais membros da organização criminosa”.
Para justificar o acréscimo patrimonial, “os empregados da Caixa e o sócio administrador da empresa de consultoria celebravam contratos de compra e venda de imóveis, viabilizando assim o branqueamento de capitais”, disse a PF.
A organização criminosa seria formada por empregados da Caixa, empresários da área de tecnologia da informação e uma empresa de consultoria pertencente a um ex-empregado do banco.
Segundo a polícia, as investigações mostram que empregados da Caixa e o sócio administrador da empresa de consultoria “receberam vantagens indevidas” repassadas pelas empresas, “com a finalidade de cometer irregularidades na formalização e fiscalização dos contratos dessas empresas com a CEF”.
A Caixa, por meio de nota, esclareceu que “forneceu informações e documentos, previamente à deflagração da Operação Backbone, contribuindo para a apuração dos fatos”. Informou ainda “que não houve busca e apreensão em suas dependências e que continua prestando irrestrita colaboração com a Polícia Federal”.
O nome da operação, Backbone, é uma expressão que, na área da informática, faz referência à espinha dorsal de um sistema de rede de computadores.
CARIRI EM AÇÃO
Com Agência Brasil/Foto: Google
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