O advogado Cristiano Zanin Martins, advogado de Lula, começa a falar, durante o julgamento do recurso do ex-presidente contra a condenação imposta pelo juiz Sérgio Moro, a nove anos e meio de prisão.
Na sessão da 8ª Turma do Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4), em Porto Alegre, ele diz que se houve alguma situação que pudesse tangenciar o ilícito legal, não foi da parte da defesa ou de terceiros, mas em várias situações que ocorreram em prejuízo à defesa, o que não se pode admitir.
Zanin também trata da nulidade do processo e da nulidade da sentença, e fala sobre a escolha da jurisdição para o caso. O advogado diz que o juízo jamais afirmou na sentença que os valores nos contratos da Petrobras foram utilizados para pagar vantagens indevidas ao ex-presidente. Por isso, a competência jamais poderia ter existido.
“Buscou-se de uma afirmação, sem qualquer respaldo”, destaca. E completa defendendo que a ação nasceu em um powerpoint. “Se acusação tem alguma motivação política, e no caso tem, não precisa a defesa identificar”.
Ele ainda destaca que “o poder do estado tem limite, e não pode ser utilizado desta forma”. Para Zanin, o juiz Sérgio Moro, “ao proferir a sentença, construiu uma acusação própria”.
O advogado nega que o triplex seja de Lula. “Não, o triplex não é do ex-presidente Lula. Todos nós sabemos que o triplex pertence e sempre pertenceu à OAS”, alega.
CARIRI EM AÇÃO
Com Notícia ao Minuto/Foto: Paulo Pinto
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