O estado norte-americano de Oklahoma avalia a hipótese de usar gás de nitrogênio para executar prisioneiros condenados à morte, devido à dificuldade para obter injeções letais no país.
A informação foi divulgada pelo procurador-geral de Oklahoma, Mike Hunter, e pelo diretor do departamento penal do estado, Joe Allbaugh. Os dois órgãos trabalharão nos próximos meses para “desenvolver novos protocolos”.
Se o plano virar realidade, presos sentenciados à pena capital serão executados por meio da inalação de nitrogênio, o que seria um fato inédito na história dos Estados Unidos. Oklahoma não aplica a sentença de morte desde 2015 e tem tido dificuldades para obter injeções letais, já que fabricantes, principalmente europeus, não querem ser associados a execuções.
“Não podemos mais ficar sentados e esperar os medicamentos. Usar [nitrogênio] será efetivo: simples de administrar, fácil de obter e não exige procedimentos médicos complexos”, declarou Hunter. Ele alega que há um crescente número de pesquisas sobre o uso de gases em seres humanos e sua aplicação em suicídios assistidos.
“Esse método nunca foi usado antes e é experimental”, rebateu o defensor público Dale Baich à agência “Associated Press”. Ele é um dos advogados que acionaram Oklahoma na Justiça Federal por causa de erros na aplicação de injeções letais. Em 2014, um preso ficou se contorcendo na maca antes de morrer. Em 2015, uma execução foi feita com medicamentos errados.
O poder Legislativo do estado já aprovou o uso de gás de nitrogênio como método de execução, assim como já ocorrera em Arizona, Califórnia, Missouri e Wyoming. No entanto, esse recurso ainda não foi utilizado no país.
CARIRI EM AÇÃO
Com ANSA/Foto: Reprodução Internet
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