Ganhar a Copa do Mundo pode não ser suficiente para Neymar levar prêmio de melhor do mundo

Pronto para estrear na Copa do Mundo deste ano, Neymar já vislumbra o sexto título brasileiro na competição, o que também pode lhe render um outro prêmio cobiçado: o melhor jogador de 2018.

Antes, havia uma certeza: o destaque da seleção campeã receberia os louros da Fifa.

Nas últimas duas edições de Copa, porém, a escrita foi quebrada, e o atacante do Paris Saint-Germain terá de desbancar dois nomes que dominam o futebol mundial para conquistá-la pela primeira vez.

Criada em 1991, a honraria foi concedida em sequência para Romário (1994), Zinedine Zidane (1998), Ronaldo (2002) e Fabio Cannavaro (2006).

Em 2010 e 2014, no entanto, já com os dois “ETs” conhecidos por Cristiano Ronaldo e Lionel Messi, o prêmio virou uma quase barbada para ambos – cada um conquistou cinco nas últimas dez edições.

A Espanha foi a campeã na África do Sul há oito anos, mas o 10 da Argentina foi eleito o melhor do mundo deixando para trás seus então companheiros de Barcelona Andrés Iniesta (autor do gol do título) e Xavi.

No Brasil, a Alemanha conquistou sua quarta Copa, porém CR7 foi quem levou o prêmio, com Messi em segundo e Manuel Neuer completando o pódio.

E NESTE ANO?

Em 2018, o português ganhou novamente a Uefa Champions League e começou com tudo na Rússia ao anotar os três gols do empate com a Espanha na primeira rodada.

Já o argentino conquistou a dobradinha Campeonato Espanhol/Copa do Rei, mas seu início no Mundial foi ruim, principalmente por ter um pênalti defendido pelo goleiro islandês no 1 a 1 da estreia albiceleste.

Neymar entra em campo contra a Suíça neste domingo, em Rostov, sem ter conseguido se destacar por completo na temporada europeia após a fratura sofrida no pé direito em fevereiro passado que o tirou dos gramados por três meses.

A Copa do Mundo, agora, aparece como palco principal perfeito para o brasileiro brilhar em 2018.

Na premiação da Fifa, tem direito a voto quatro grupos: jornalistas, técnicos de seleções, os capitães das seleções e os torcedores. O peso da escolha é dividido igualmente para cada grupo, 25%.

CARIRI EM AÇÃO

Com Espn/Foto: Espn

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