Acostumados a indicar nomes para o primeiro escalão, “caciques” dos partidos do Centrão – DEM, PP, PR, PRB e Solidariedade – estão sendo alijados das conversas para a composição do governo Bolsonaro, conforme prometeu em campanha o presidente eleito, destaca neste domingo o jornal O Globo.
As tratativas são feitas diretamente com deputados e frentes parlamentares, desprezando o chamado “presidencialismo de coalização”, no qual o loteamento de cargos garante apoio no Congresso.
O caso mais recente foi a sondagem a Celso Russomanno (PRB-SP), chamado para uma pasta que reuniria Esporte, Turismo e Cultura, sem o conhecimento do presidente de seu partido, Marcos Pereira.
A indicação dos ministros do DEM, Onyx Lorenzoni, Luiz Henrique Mandetta e Tereza Cristina, também causou ruído na legenda, que resiste a integrar o governo.
O “modus operandi” ameaça a lua de mel do presidente eleito com o Congresso, ainda conforme o jornal.
O Globo