O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, disse que a prisão de Roberto Marrero por agentes do serviço de inteligência justifica-se por ele participar de uma “célula terrorista”. Marrero é chefe de gabinete de Juan Guaidó, autodeclarado presidente interino da Venezuela e principal opositor de Maduro.
De acordo com a imprensa oficial, a prisão de Marrero foi para desmantelar uma célula terrorista. Segundo informações da AVN, agência pública de notícias da Venezuela, as autoridades de segurança venezuelanas capturaram um chefe paramilitar colombiano contratado pela oposição para promover a violência no país.
Guaidó, nas redes sociais, afirmou que Marrero seu “irmão de luta” seria julgado nos tribunais venezuelanos por “juízes cúmplices na ditadura”. Na semana passada, o Grupo de Lima e várias entidades internacionais reagiram à prisão do assessor do presidente interino.
Marrero foi retirado de casa na sexta-feira (22) de madrugada. De acordo com relatos, um grupo de agentes secretos encapuzados violaram a residência do assessor parlamentar e o retiraram com violência.