Centrais se preparam para chamar greve geral contra Previdência neste 1º de Maio

As principais centrais sindicais brasileiras estarão reunidas pela primeira vez na história em atos unificados pelo Dia do Trabalhador nesta quarta-feira (1º).

Segundo a organização, haverá manifestações políticas e culturais em 13 estados, além do Distrito Federal.

O grupo vai anunciar uma greve geral nacional para o dia 14 de junho contra a reforma da Previdência, que tramita na Câmara dos Deputados.

Para garantir a participação de todas as centrais, foi definida uma pauta mínima: em defesa dos direitos dos trabalhadores; contra o fim da aposentadoria; pela geração de novas vagas de empregos e salários decentes.
Dirigentes sindicais chegaram a propor que houvesse a inclusão do movimento “Lula Livre” na pauta.

Porém, segundo organizadores, a Conlutas -ligada ao PSTU- não concordou.

Participam CUT, Força Sindical, CTB, UGT, Intersindical, CSB, CGTB, Nova Central, CSP-Conlutas, além das frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo.

Com um orçamento de R$ 700 mil -fruto do rateio das centrais- os sindicalistas pretendem reunir 200 mil pessoas no Vale do Anhangabaú, na região central de São Paulo.

Na capital paulista, a programação começa às 11h.

Além da fala dos organizadores, haverá espaço para discursos de três minutos de lideranças políticas, como do PT, PSOL e PDT, e de representantes da UNE (União Nacional dos Estudantes) e do Fórum Nacional das Mulheres.
A partir das 14h, seguem as apresentações musicais, como a da cantora Lecy Brandão e as das duplas Maiara e Maraísa e Simone e Simaria. Ludmilla fecha às 19h.

Copatrocinador do ato, o prefeito de São Paulo, Bruno Covas (PSDB), garantiu o fornecimento de banheiros químicos e grades e deu suporte para a instalação do palco. Convidado por Paulinho da Força, Covas avisou que irá ao Vale do Anhangabaú.