Portugal e Holanda se destacam como alternativa para graduação no exterior a um custo menor

Qualidade dos cursos e desejo de morar na Europa contribuem para a procura de estudantes brasileiros por universidades nos dois países

A crise econômica do Brasil tem levado muitos brasileiros a buscar uma graduação no exterior. Pela qualidade dos cursos e pelo custo menor de suas universidades, dois países têm despertado um interesse maior entre os brasileiros: Portugal e Holanda. Outro fator que atrai os estudantes é a chance de fazer faculdade em um país integrante da União Europeia e, como consequência, vislumbrar a oportunidade de morar no continente.

Em relação aos Estados Unidos, país mais procurado por brasileiros para fazer o ensino superior fora, entrar em uma universidade na Holanda ou em Portugal representa uma grande economia. Com cerca de 5 mil euros por ano, é possível cursar boas graduações nesses países, enquanto a anuidade acadêmica em uma universidade americana custa em média US$ 40 mil. Nem a língua — sem dúvida uma facilidade para brasileiros em instituições portuguesas — atrapalha quem decide estudar na Holanda. Existem cursos de graduação no país com aulas dadas em inglês.

Na disputa por uma vaga em uma faculdade estrangeira, sai na frente quem cursa o ensino médio no exterior. Não apenas pelo nível avançado do inglês, necessário para absorver o conteúdo das aulas no caso da Holanda, mas também pelo currículo internacional. Fundada há quase 55 anos e atuante em 114 países, a EF tem grande renome, o que favorece o estudante na hora da candidatura às melhores universidades. A multinacional de intercâmbio tem uma divisão dedicada ao ensino médio, a EF Academy, que mantém escolas próprias nos Estados Unidos e na Inglaterra.

Dependendo do perfil do aluno, acostumar-se à vida no exterior pode ser um desafio. A distância da família, os costumes diferentes e o clima no país de destino são algumas das novidades com que o estudante tem de lidar. Ao cursar o ensino médio no exterior, ele tem tempo para ir ganhando segurança gradativamente até se sentir um cidadão global. Essa autonomia permite que o aluno viva plenamente a experiência do ensino médio, aproveitando a oportunidade de se relacionar com pessoas de origens diversas, e também facilita sua adaptação futura à universidade.